Esta é anotação de seis horas de viagem na rodovia 262, voltando de Uberlândia para Belo Horizonte. Num caso raro de dificuldade para dormir, resolvi anotar os poéticos - ou no mínimo curiosos - nomes dos rios cortados pelo asfalto. Eis o dito das placas:
- PONTE SOBRE O RIO QUEBRA ANZOL
- PONTE SOBRE O CÓRREGO COTOVELO
- RIBEIRÃO JORGINHO
- RIBEIRÃO MATADOR
- PONTE SOBRE O RIO SÃO JOÃO
- RIBEIRÃO DAS AREIRAS
- RIBEIRÃO DAS VACAS
[Vestígos das Gerais que em breve as obras do PAC podem apagar, substituindo o lirismo por nomes de doutores, desembargadores, políticos e afins....]
5 comentários:
Uau... o.o
morei perto de uma rua chamada borboletas psicodélicas. havia outra, a bela flor...
é uma pena, mesmo, que a topografia grafe cada vez menos o todo que somos e destaque partes. nem sempre mais nobres. nem sempre nobres.
o que seria de joão guimaraes rosa se desde sempre os vales só trouxessem nomes de doutores. e o que seria de nós sem os sertões...
beijo, boas viagens.
Ah! Ontem, lá por Guarulhos, vi uma rua de nome: Olho D'Água do Casado.
Ruas, pontes... tudo vai se perdendo. Rua da Aurora em Recife e tantas outras. Como em Aracaju colocaram o nome da avenida que beira as praias de Aruana, Refúgio, Náufragos... de José Sarney. Pode?
rua borboletas psicodélicas? nossa, que loucura!!! rs... aqui nesta viagem pelo vale lembrei que a poesia - ou a falta dela - no nome das ruas vale para nome de cidades. Passei por Turmalina, Cristalina, Diamantina... além de Fruta de Leite... rs...
Adorei os exemplos de vocês..
Beijos!
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