Era o último dia de uma curtíssima temporada de repescagem da peça “Pequenos Milagres”. Já sabíamos que os ingressos estavam esgotados, mas nos firmamos na possibilidade de que os 30 cortejados com cortesias não aparecessem no teatro. Encaramos a fila com resignação e alguma cara feia para o amigo do amigo do amigo que entrava na nossa frente.
Mas era noite de milagres. E conseguimos entrar. Em seguida, fomos tomados pelo alumbramento de uma montagem do grupo Galpão. As quatro histórias da peça foram escolhidas entre 600 recebidas durante a campanha Conte sua História, quando a população de Minas foi convidada a enviar cartas e e-mails – anônimos ou não – descrevendo uma vivência pessoal com alguma pontinha de verdade.
Cabeça de cachorro, que amarra as outras três histórias, me transportou para o caótico centro de São Paulo com apenas seis atores
Por fim, a peça é um presente ao público pelos 25 anos do Galpão. De forma singela, consegue lembrar que o cotidiano pesado de gente pobre deste país também está cercado de estrelas e sonhos que se realizam.
2 comentários:
eita que eu queria estar aí, minina! rsrsrs. ainda bem que tem esse blog pra me deixar mais perto docê, flor. beijocas
"eu gostei de mim tio!"
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