domingo, 11 de abril de 2010

Tutu com Goulash

Goulash: guisado de carne de vaca, a que por vezes se adiciona carne de porco, cortada em cubos e rapidamente alourada em gordura quente, juntando-se-lhe então farinha, cebola e especiarias, sendo depois o conjunto cozido em água. O autêntico goulash (significando em húngaro, comida de vaqueiros) era preparado pelos pastores húngaros com carne de vaca cozida, cebolas, banha de porco, pimentão (variante paprica), cominhos, sal e água, sem adição de farinha. É comum o uso de pimenta. Com origem na Hungria, o goulash é hoje popular também na Áustria e, em geral, em toda a extensão do antigo império austro-húngaro. [da Wikipedia]

Não cheguei a experimentá-lo tantas vezes assim. Mas o tal do goulash (nas versões carne bovina, inclusive) apareceu tantas vezes e em todos os países por onde passei que não poderia escolher outro símbolo alimentício para esta viagem pela Europa Central. É dele que trago o gosto apimentado do molho e o cheiro suave do cominho. Deixo-me inebriar por seus aromas exóticos para descrever algumas cenas européias desde um ponto de vista, digamos, curioso.

Budapeste – Húngaros e brasileiros devem ter raízes de irmandade a serem confirmadas por historiadores e arqueólogos. Um povo de cara solta (o inverso da “amarrada” dos alemães), simpático, educado, carismático, inteligente. Ao ponto de nos causar vergonha o fato de não saber dizer uma palavra em húngaro. Para o Tutu, trago a imagem dos senhores jogadores de xadrez em plena piscina de águas termais aquecidas a 38 graus.



Praga – cidade de sonhos, maravilhosa e mística. E tomada por hordas de turistas, literalmente. Tentem descobrir onde está o Wally abaixo e, em seguida, reparem em uma das formas mais sedentárias e bizarras de se fazer um tour guiado por uma bagatela de cerca de 150 reais o dia.



Berlim – O muro, o muro, o muro. Mesmo vendo, é difícil crer que um país e uma cidade tenham sido divididos fisicamente por quilômetros infindáveis de concreto por quase 30 anos. Mas logo descobrimos que mesmo as piores tragédias podem ser encaradas como oportunidades. Ainda hoje, entre os souvenirs mais populares da Alemanha, estão pedaços do cimento destroçado do que um dia foi visto como sucata. Vendidos por um bom preço, claro. [Tive que trazer como encomenda e ainda me pergunto se não fui enganada comprando pedras de um muro qualquer.....]



Por hora, é só.
E estou de volta!

6 comentários:

Homero B. S. Filho disse...

O Wally seria o primeiro homem da direita? São idênticos...

Belo post... provavelmente já o tinha em mente antes de ler meu comentário, mas parabéns mesmo.

Abraços!

vpaulics disse...

além de pedaço de muro de berlim, você poderia trazer uma lasca da cruz de cristo... tudo bem ter sido obviamente enganada. vale o simbólico... vale a viagem. para mim, um presente e tanto: um tutu mineiro com paprica.
escreva, escreva mais.
um beijo.

Júlia Tavares disse...

Homer (não é Simpson, certo? rs),
Seu comentário me ajudou a deixar de ter receio de expandir os limites geográficos do Tutu, sim. Obrigada! VePaulics: a paprica, é dela aquele aroma diferente!!! [adorei o consolo pelo não-muro comprado... rs...] E também adorei descobrir que, em húngaro, você é VERONKA. É isso mesmo? Beijos!!

Júlia Tavares disse...

Ah: o Wally sou eu, foi uma brincadeira! Sinal de que estou bem escondida entre os turistas ansiosos pelo cuco do relógio astronômico...

Homero B. S. Filho disse...

Uia, e que linda surpresa... Disponha! *-*

Tenho que reconhecer, a associação é inevitável. Fique à vontade com o léxico. ^^

E, sim, escreva mais!

Um beijo!

Aninha Santos disse...

Hey Wally, bom ter você de volta!

Amei o post e espero mais uns petiscos sobre a viagem.

Grande beijo.