domingo, 6 de junho de 2010

Do Vale do Jequitinhonha















Procurei por Salinas em guias de viagem estilo Quatro Rodas. Única atração: a mardita cachaça. Mais nada. Até constrangedor.... Estou aqui desde sexta e pude ver, por poucos minutos, uma atração típica da cidade - o mercado público reúne dezenas de produtores rurais e ambulantes, com carroças carregadas de frutas e muito agito popular. Gostaria de ter aproveitado o clima, mas não tive tempo. Meu destino foi o mato próximo a um córrego do Jequitinhonha, onde parti em busca de uma nova espécie de peixe descoberta em função do monitoramento das rendondezas da gigantesca usina de Irapé. Um paiuzinho que só apareceu no segundo dia, graças à rede armada pelo nosso pescador Waldir.

Em termos de impressão geral, vejo um Vale pobre economicamente. Casinhas enraizadas no chão, ruas desertas nos povoados, famílias com crianças andarilhas nas estradas... por outro lado, parece ter muita gente ganhando dinheiro por aqui. O asfalto chega a pleno vapor, com máquinas pesadas pelo caminho; o eucalipto é uma constante na paisagem; e a usina de Irapé gera um terço da energia demandada pelo Estado. Mas ainda não sei dizer como a população da região realmente se beneficiou com a empreitada.

Eita Minas grande!!

2 comentários:

.ludmila ribeiro. disse...

jujuca! me deliciei agora, enquanto me atualizava dos novos posts. tá ótimo o blog!
bom saber que as Minas ainda te inspiram e que você tá seguindo por todos os cantos!
sobre este post veja o registro dos nossos super fotógrafos mineiros sobre o processo de retirada da população riberinha do jequitinhonha para construção da barragem
http://www.paisagemsubmersa.com.br/
beijo e saudade!

miltonkoga disse...

esse tal vale do jequitinhonha não era um dos lugares mais pobres do Brasil? ou foi assim até a década de 50 ou 60. mande mais notícias daí, tenho curiosidade.