Procurava uma definição convincente de música independente e por fim gostei do conceito da Associação Brasileira de Festivais Independentes: “Criação autoral, com divulgação por meio de shows, CDs e veículos de comunicação (principalmente a internet) sem o amparo das grandes gravadoras”. Em outras palavras: para sobreviver e tocar, “te vira, nego”. Minas Gerais é berço de produção cultural de primeira, mas não consome. Mas vejo que em BH esse pessoal tem tido um apoio razoável, principalmente por meio de projetos que captam recursos da prefeitura e das leis estaduais e nacionais de incentivo à cultura.
O Stereoteca, já no segundo ano, tem sido bastante elogiado pela abrangência do projeto: o site, super produzido, fala um pouco sobre cada artista e permite baixar MP3. Nos shows, ainda são distribuídos exemplares gratuitos de um álbum ilustrado de figurinhas, com duas páginas para cada músico. Da minha parte, estou curtindo a regressão: não colecionava figurinhas desde a década de 1990. Aposto que a idéia vai servir como case de sucesso para os publicitários de plantão... Pena que estou longe de completar o álbum. E nem sei jogar bafo para ganhar na raça.
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