Mesmo sem conhecer o dia a dia do campus, já me senti
O “DataCartaz” me informou que a Fafich está em fase de campanha para as eleições do Diretório Acadêmico, ali chamado de “DA”. Foi divertido ver como os companheiros da classe internacional dos estudantes de universidades públicas vive dramas parecidos. Seguem algumas reivindicações. Os destaques são meus.
CHAPA 3 – “MUDANÇA DE ATITUDE”: Contra a apatia e a omissão
Frases do jornalzinho: A última gestão foi marcada por várias sabotagens internas aos que queriam realmente fazer um DA diferente. Duas consepções foram colocadas em jogo (...) (Assim mesmo, com erro de ortografia. Alguém da oposição grifou em amarelo todas as “consepções” do texto.)
Propostas: Contra o amento de preço do bandeijão. Pelo meio passe. Defesa do milharal. (?) Luta na justiça contra taxas. I Olimpíada da Fafich.
CHAPA 2 – “BARRAGEM”
Frases estampadas em duas folhas sulfite amarela: Pela revitalização da sinuca!!! Por Calouradas de arromba! Vote: chapa 2
CHAPA 1 – “MuD.A.”
Propostas em letras minúsculas no cartaz amassado: Preservar o milharal. Regulamentação do buteco da Fafich.
Ao que parece, a coisa anda disputada. Como correspondente em MG, tentarei cobrir os desdobramentos da eleição. Ou ao menos descobrir que milharal tão importante é esse.
3 comentários:
Julita, que delícia de blog. Fui devorando os textos numa ansiedade louca...saudades de você, minha flor. beijos!
Ual, Julim!!
Eu já estive na federal de Minas, mas não sabia da existência da Fafich. Quer dizer que ela é uma mistura de Fefeléchi com Eca, e com arzinho da Psico?!
Pô, eu nem quero imaginar a doideira que deve ser - e espero que seja mesmo. Torço para que não tenham uma Zilda Toquoi (profª e chefona do departamento de história que baniu as festas e o consumo de cerveja na FFLCH) ou um Marques Melo ("marchimelo", fodão da Eca que no final dos 80 e parte dos 90 brochou as "Festecas" na minha época).
É vero, cara Julim. O verde do lugar faz lembrar a nossa "Upis" (como chama a USP o pequeno Kauê, nosso sobrinho). As infras, pelo visto, são as mesmas: banheiros, cantinas, bibliotecas, funcionários mal-humorados, etc. e tal. "Talvez" no quesito carona, os sem-carros tenham mais sucesso que os daqui (contam com solidariedade dos motorizados).
Sou de um tempo, mi querida, que era facílimo descolar uma carona ali do lado do Rei da Batida (de manhã ou à noite), mesmo a gente estando aditivado de árco.
A USP TÁ CARETA PRA CARACAS, JULIM.
Eu sempre suspeitei que a política estudantil fosse uma espécie de laboratório para futuros políticos profissionais -- o que é, observando o nível dos envolvidos, é uma idéia assustadora, pelo menos na minha consepção. ;-)
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